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domingo, 28 de agosto de 2011

Furacão Irene retém maioria em casa, mas também leva alguns a festejar

Com chuva e algum vento a servirem de "cartão de visita" do furacão Irene, poucos circulavam ao final do dia pelas ruas de Manhattan, em Nova Iorque, mas alguns saíam mesmo para apreciar o raro desastre natural.
No parque John Finley, no centro leste da ilha de Manhattan e junto ao rio East, dezenas de pessoas concentravam-se por volta das 19:15 de sábado (00:15 de domingo em Lisboa) para tentar assistir à chegada do furacão, o primeiro forte a atingir a cidade desde 1985, antes de cair a noite.
"Sim, é uma ameaça, mas ao mesmo tempo é um espetáculo natural que não se vê todos os dias", dizia Steve, estudante que com duas amigas se abrigava debaixo dos andaimes de um prédio à beira do rio East, numa zona onde é possível contemplar o extremo sul de Manhattan, de onde virá o furacão e zona que deverá ser mais afetada.
Um pouco mais à frente, um casal beijava-se à chuva, enquanto outros aproveitavam para tirar fotografias ou simplesmente passear à beira rio.
Vindo do sul, o furacão Irene atingiu a costa norte-americana no sábado, na Carolina do Norte, escalando depois para a Virgínia e para a cidade de Nova Iorque, onde deverá começar a chegar por volta das 20:00 e atingir a sua máxima intensidade na madrugada de domingo.
Ao longo do dia, o "mayor" Michael Bloomberg foi a "cara" da cidade, numa série de conferências de imprensa em que se esforçou para levar as pessoas a levarem a sério a ameaça da tempestade.


EURONEWS

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