Seca prolongada na África oriental
As duas últimas épocas de chuva falharam implicando uma seca que se prolonga e que intensifica os elevedos impactos na África oriental, afectanto regiões do Quénia, da Etiópia, do Djibouti e da Somália, e cerca de 10 milhões de pessoas. As populações afectadas encontram-se particularmente vulneráveis após anos de guerra e um clima imprevisível.
As Nações Unidas consideram que as populações afectadas em estado pré-faminto e a um pequeno passo da catástrofe, numa situação que é, reconhecidamente, consequência das Alterações Climáticas. O mais recente relatório do IPCC sugere que esta região poderá vir a tornar-se mais húmida, mas é contraditório com os estudos académicos que indicam um agravamento da seca. As organizações que actuam no terreno, observam que o clima é cada vez mais errático e de extremos. Os efeitos da seca complicam-se ao tratar-se de uma população que se encontra desestruturada por anos de conflitos que datam desde os tempos do império britânico; por acções de potências mundiais em torno de interesses na região pelo acesso ao Mar Vermelho, pelo petróleo e pelos minerais; e por marginalização étnica a partir dos governos centrais.
Fonte: Guardian
Fonte: Guardian
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