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quarta-feira, 11 de maio de 2011

SISMO ESPANHA - ACTUALIZAÇÃO


O primeiro sismo em Lorca pode ter desencadeado o segundo


 O registo dos dois sismos no Instituto Geofísico do Infante D. Luiz, em Lisboa


O registo dos dois sismos no Instituto Geofísico do Infante D. Luiz, em Lisboa (D.R.)



Embora uma magnitude de 5,2 (segundo estimativas do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico e do Instituto de Meteorologia de Portugal) não seja muito elevada, o facto de a ruptura na crosta terrestre que desencadeou o segundo abalo sísmico ter sido superficial – a apenas dez quilómetros de profundidade – tornou-o mais destrutivo.
“Como foi muito superficial, deve ter causado uma aceleração significativa. Isto quer dizer que os edifícios foram um bocado atingidos”, explica o geofísico Miguel Miranda, presidente do Instituto Geofísico do Infante D. Luiz, em Lisboa. 
Os dois sismos foram registados em Portugal, por exemplo pelas estações do Instituto de Meteorologia e do Instituto Geofísico do Infante D. Luiz. Eram 15h05 (hora de Lisboa, menos uma do que em Espanha) quando o Instituto Geofísico do Infante D. Luiz começou a registar as ondas sísmicas do primeiro tremor de terra (na imagem, o registo a azul). Às 16h47 começou a registar-se o mais forte (a vermelho). 
Os seus epicentros, em terra, ficam a poucos quilómetros um do outro, na Cordilheira Bética, que é uma zona sísmica. O primeiro sismo pode ter originado o segundo? “Pode”, responde 
Miguel Miranda. “Um pode ter desencadeado o outro.”


Público

1 comentário:

  1. apesar de entender mais de meteorologia do que sismologia, penso que o primeiro se pode considerar um abalo premonitório.

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